Quantos brasileiros estão matriculados?
De um total de 160 são 12 brasileiros inscritos até agora. Calculamos vários outros. Entre os estudantes está o Isaias Tinoco, supervisor com vasta experiência no futebol brasileiro (trabalhou por anos no Vasco e no Flamengo) e para todos nós orgulhosos de estar realizando uma troca de conhecimentos entre os dois países.
O curso será levado ao Brasil em 2019?
Devido às características do mesmo acho que é possível acontecer, consideramos que é uma ferramenta a ser levada em conta para aqueles que se dedicam completamente a este esporte e buscam profissionalizar sua paixão. Portanto, a demanda pode ser muito importante e ditar isso no Brasil é um dos nossos objetivos.
Quais são as disciplinas do curso?
Entre outros pontos, Diretor de Esportes, a organização do futebol profissional, marketing esportivo, imprensa e comunicação, secretariado técnico e gerente de futebol profissional.
Qual o perfil dos alunos?
São aqueles que estão interessados em dar um salto de qualidade com base no estudo e conhecimento específico de todas as áreas que compõem o desenvolvimento do futebol na América do Sul.
Quais são as deficiências dos profissionais que atuam no Mundo do Futebol?
Há poucas oportunidades educacionais oferecidas em nosso continente e também não temos os mesmos requisitos e a economia com a qual conta a Europa para formação.
O que é feito na Argentina na gestão esportiva e o que pode ser adotado no Brasil?
O que ambos os países desenvolvem é semelhante no marketing, em parcerias, no jurídico. Em tudo o que envolve a bola fora do campo de jogo. Mas ambos os países podem, sem dúvida, contribuir diretamente para o recrutamento de talentos, a profissionalização das escolas e do método de formação. Sem dúvida, no momento em que os critérios forem unificados e as duas ligas serão fortalecidas e ambos estarão, sem dúvida, entre as cinco melhores do mundo.
E o que é feito na Europa e ainda não adotado na América do Sul na gestão do futebol profissional?
A Europa possui, desde os anos 1990, um modelo educativo diretamente voltado à profissional, à evolução. Definiram como uma política de Estado e as diferenças no investimento e dedicação ao longo das últimas três décadas são enormes. A partir do que acontece lá podemos refletir e concluir que muitos países têm sido capazes de equilibrar em seus desenvolvimentos de futebol. Da mesma forma é sempre bom poder começar como são essas oportunidades.
Qual o custo do curso e quantas horas/aula, aulas presenciais, online, etc.?
O custo nesta primeira oportunidade, por ser seu lançamento e procurando que todos os países do continente pudessem se desenvolver, tinha de ser baixo. Os professores e a universidade não tinham como objetivo o rendimento econômico, mas sim democratizar o conhecimento. Estudantes brasileiros pagam R$ 450 para obter o diploma inteiro em oito aulas, duas horas a cada terça-feira, numa duração total de 16 horas.
O investimento em estudos, em conhecimento, já se reflete na base do River Plate, na revelação de atletas?
O futebol de hoje precisa de jogadores inteligentes, portanto, tudo o que lhes dá a chance de pensar será um salto de qualidade para a formação integral deles.
Poderia citar alguns que já estão entre os profissionais e que surgiram dessas iniciativas acadêmicas do clube?
Do ponto de vista dedutivo, faço parte dos profissionais de futebol que, além de terem sido atletas de base e sem uma carreira profissional em futebol profissional, conseguiram desenvolver projetos em grandes clubes da América, mas a tendência de preparação na Europa é determinante para essas posições dentro desse continente, enquanto na América está chegando lentamente. Jogadores profissionais como Ponzio e Scocco são graduados, fizeram o curso.
Como esses estudos beneficiam vocês no campo hoje?
De acordo com a palavra dos jogadores, este diploma permitiu não apenas compreender e compreender melhor o desenvolvimento do futebol em todas as áreas, mas também conhecer os detalhes do que acontece fora do campo em favor dos jogadores e da equipe técnica na profissionalização de cada clube. E também lhes dá uma maior clareza da profissão que gostariam de ter uma vez terminada a sua carreira como atleta.